O nosso Portugal, Português

Pelas nossas terras lusas, muitas estórias de princípios de educação reflectem-se nos actos. Pois bem, com a falta de água que se vive em algumas aldeias, houve uma no interior de Portugal que os seus habitantes resolveram (á falta de melhor) encherem as suas banheiras de água como reservas individuais.
O presidente de junta da dita aldeia, sem água no deposito que abastecia total a área habitacional pede auxilio aos bombeiros que prontamente com um camião cisterna devolvem água ao deposito.
Até aqui tudo bem, o de estranhar ou não é que as pessoas sabendo que já corria água pelos canos toca a esvaziar as suas banheiras, pois a que estava em reserva já não era necessário!
Pergunto-me, poupar mais, mais gente tem? Ou educar mais, mais gente reflecte e reflexiona?

Os fogos, estes já são quase um cartão de visita em Portugal, passando pelos melhores canais de todo o mundo como país onde se pode passar umas excelentes férias e com muito CALOR. No entanto mudam-se os Governos, as cores partidárias as caras e os fatos, mas não se muda estratégias e pensamentos perspicazes. Ora, desde quando é que houve uma planeamento das matas nacionais? Desde quando é que se educa a população a preservar e proteger os recursos naturais? Desde quando é que há um levantamento dos proprietários de matas? E a lei que certamente existe e que não se cumpre?
Digamos que mais vale pagar horas extraordinárias dos aviões e helicópteros do que investir em valorização de recursos naturais que futuramente serão como ouro! Mais vale perder uma hora de explicação ao senhor Manuel que não limpar o seu mato em frente à sua casa incorre numa coima que deveria ser pesadíssima mas sobretudo explicar o porque da limpeza, ou seja, EDUCAR!
Que interessa agora o senhor primeiro-ministro sobrevoar as zonas ardidas, porque não andar de porta em porta durante todo ano a ver os progressos desta acção?
Nem vou falar das despesas a montante que surgem do cheiro a queimado!
Reproduzimos aquilo que vemos!

É com muito gosto que felicito o excelentíssimo Mário Soares, este grande ícone da politica portuguesa cheia de bom senso e de pessoas coerentes. Dizia este magnata dos discursos cheios e harmoniosos à um tempo atrás, que os jornais colocaram a hipótese de se candidatar mais uma vez a Belém, Mário Soares indignado com tal afere que é um NÃO REDONDO, E QUE ESTAVA FORA DE HIPOTESE, POIS É UM PRINCIPIO DA ADVOCACIA E SO DEMOSNTRAVA FALTA DE BOM SENSO.
Ora esta Alegre afirmação só me leva a juntar que a advocacia e a politica é algo com futuro capaz de construir fortes e sólidas personalidades. Agora percebo porque é que chamam-no o pai da democracia, com tanta mentira e incoerência e falta de bom senso incutida nos políticos portugueses só poderia sair da boca de Mário Soares um coisa destas!