Dolce Fare Niente

Certas coisas nunca mudam. O nosso lema será uma delas. "Honesto estudo com muito vinho misturado"

quinta-feira, junho 30, 2005

Ora bolas, e agora o quê?

O Ministro António Costa vai anunciar o fim dos baldes higiénicos nos estabelecimentos prisionais. Os reclusos vão finalmente, dispor de sanitas em todas as celas, contribuindo esta medida para a melhoria das condições de higiene dos EP.
Aproveitando o facto de estar a falar de EP e os EP terem no seu interior reclusos, pessoas condenadas pelos mais diversos tipos de crime, tenho uma ideia a fermentar na minha cabeça há já algum tempo. Não seria boa ideia "rentabilizar" esses reclusos como mão-de-obra útil para o país, nas mais diversas tarefas, como já foi possível ver várias vezes em algumas Juntas e Câmaras Municipais. Mas ser ainda mais abrangente. Para além dos cursos técnicos existentes e da suposta preparação para a reinserção na sociedade após o cumprimento da pena, seria de todo o interesse para o país ter a possibilidade de utilizar os reclusos. Estava a pensar na limpeza de matas, na limpeza das bermas das estradas, em funções como jardineiros, como cantoneiros podendo ser recrutados pelas Câmaras aos EP, caso assim o entendessem necessário. Obviamente que teria de ser regulamentado, bem regulamentado. Porque se o cumprimento de uma pena pressupõe, de certa forma, a privação de liberdade do indivíduo faltoso, não deixa de estar privado dela ao estar a efectuar estas actividades. Sempre será melhor do que cumprir a pena em regime fechado na sua totalidade. Mas a ideia aí está... Seria bom poder melhorar um sistema que vive em regime de sobrelotação, para o qual não parece ainda haver ideias definidas para o combater. Ou pelo menos, medidas que ajudem a combater essa sobrelotação.

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