Live 8, ou 24 anos depois...
Não acompanhei o Live 8 por ter estado a trabalhar. Mas penso que não foi necessário. A todas as pessoas a quem perguntei se estavam a gostar (não foram muitas) todas responderam que não, sobretudo pela transmissão que estava a ser efectuada pelo canal estatal, sempre a interromper as actuações com comentários e mais comentários... É provável que perdesse a piada. Para mim, que não acompanhei não me incomodou, até porque pude assistir a dois dos momentos mais extraordinários desta celebração. Nada mais que as actuações do Stevie Wonder e dos Pink Floyd. Esta última, verdadeiramente arrepiante. E possuidora de uma mensagem fortíssima por, após vinte e quatro anos de costas voltadas, os Pink Floyd terem tocado novamente com o Roger Waters. E aí se fez história. Assim como este Live 8 terá feito história. Mas não será hoje que vai ser recordado como mais um grande momento de solidariedade e apoio aos países africanos. Será o futuro que ele conseguir projectar a sua grande obra e a sua marca. Assim aconteceu com o Live Aid em 85. Assim acontecerá com o Live Eight em 2005. Tudo o mais é acessório. E quanto ao acessório, convém recordar que, a propósito da crítica feita pelo Pedro, que o sinal que é enviado pela transmissão pode apresentar um certo desfasamento do som em relação à imagem.... E aí, nem a mesa de mistura salva o artista... Que é um bom artista.
2 Comentários:
Às 4:42 da tarde , Unknown disse...
Tens razão, foi muito ver os Pink Floyd (mais velhos, enrogados e gordinhos)
Às 10:51 da tarde , Nelson Silva Lopes disse...
Gostava era de chegar à idade desses senhores tendo criado as músicas que criaram, feito os álbuns que fizeram, os concertos que fizeram. Porque, quer gostemos ou não, são intemporais. E gostos, esses não se discutem. Tem muito de pessoal e pouco de discutivel
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